quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Especial- Energial Eólica

O que é?
energia eólica é a energia obtida pelo movimento do ar (vento). É uma abundante fonte de energia, renovável, limpa e disponível em todos os lugares.

Os moinhos de vento foram inventados na Pérsia no séc. V. Eles foram usados para bombear água para irrigação. Os mecanismos básicos de um moinho de vento não mudaram desde então: o vento atinge uma hélice que ao movimentar-se gira um eixo que impulsiona uma bomba (gerador de eletricidade).

Impactos e problemas
Apesar de não queimarem combustíveis fósseis e não emitirem poluentes, fazendas eólicas não são totalmente desprovidas de impactos ambientais. Elas alteram paisagens com suas torres e hélices e podem ameaçar pássaros se forem instaladas em rotas de migração. Emitem um certo nível de ruído (de baixa freqüência), que pode causar algum incômodo. Além disso, podem causar interferência na transmissão de televisão.

O custo dos geradores eólicos é elevado, porém o vento é uma fonte inesgotável de energia. E as plantas eólicas têm uma retorno financeiro a um curto prazo.

Outro problema que pode se citado é que em regiões onde o vento não é constante, ou a intensidade é muito fraca, obtêm-se pouca energia e quando ocorrem chuvas muito fortes, há desperdício de energia.

Perspectiva Futura
Na crise energética atual, as perspectivas da utilização da energia eólica são cada vez maiores no panorama energético geral, pois apresentam um custo reduzido em relação a outras opções de energia.

Embora o mercado de usinas eólicas esteja em crescimento no Brasil, ele já movimenta 2 bilhões de dólares no mundo. Existem 30 mil turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo, com capacidade instalada da ordem de 13.500 MW.

A energia eólica pode garantir 10% das necessidades mundiais de eletricidade até 2020, pode criar 1,7 milhão de novos empregos e reduzir a emissão global de dióxido de carbono na atmosfera em mais de 10 bilhões de toneladas.

Os campeões de uso dos ventos são a Alemanha, a Dinamarca e os Estados Unidos, seguidos pela Índia e a Espanha.

No âmbito nacional, o estado do Ceará destaca-se por ter sido um dos primeiros locais a realizar um programa de levantamento do potencial eólico, que já é consumido por cerca de 160 mil pessoas. Outras medições foram feitas também no Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais, litoral do Rio de Janeiro e de Pernambuco e na ilha de Marajó. A capacidade instalada no Brasil é de 20,3 MW, com turbinas eólicas de médio e grande portes conectadas à rede elétrica.

Vários estados brasileiro seguiram os passos do Ceará, iniciando programas de levantamento de dados de vento. Hoje existem mais de cem anemógrafos computadorizados espalhados pelo território nacional. Um mapa preliminar de ventos do Brasil, gerado a partir de simulações computacionais com modelos atmosféricos é mostrado na figura abaixo.

Considerando o grande potencial eólico do Brasil, confirmado através de estudos recentes, é possível produzir eletricidade a custos competitivos com centrais termoelétricas, nucleares e hidroelétricas, com custo reduzido.

para mais informações: http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./energia/index.html&conteudo=./energia/artigos/eolica.html#oqe


Novo Sistema torna energia solar mais competitiva


Um cientista israelense disse ter desenvolvido um novo sistema, que estará terminado no prazo de um ano, para substituir a energia tradicional nas casas pela solar.

"Após trinta anos de pesquisa e experiências, sei como produzir energia solar de modo que ela seja competitiva com a tradicional", afirmou ao jornal israelense Ha'aretz David Feiman, diretor do Centro Nacional de Energia Solar de Sde Boker, no deserto do Neguev.

O físico israelense disse ter desenvolvido um novo dispositivo de painéis de células fotovoltaicas - que transformam a luz solar em energia elétrica - a um custo aceitável e com possibilidade de armazenamento.

Feiman explicou que muitos dos sistemas existentes de energia solar são compostos de silício, elemento que aumenta os custos, o que "complica" a exploração deste tipo de energia renovável.

Segundo o especialista, uma célula fotovoltaica de 100 cm² produz normalmente um watt de eletricidade. Com o novo dispositivo, poderá produzir 1,5 mil watts.

"Desta forma, o custo é ínfimo. Ninguém produziu até agora tanta eletricidade com uma única célula solar", disse Feiman.

O novo sistema consta de uma grande placa de vidro em forma de parábola que não apenas absorve a luz, como também a concentra em um único ponto, aumentando sua potência em mil vezes em relação à obtida com o método tradicional de captação de luz solar.

Em Israel, país com mais de 300 dias de sol por ano, a energia solar é usada maciçamente para aquecer água nas casas de família, mas ainda não como fonte de energia elétrica alternativa.

Site de apoio a energia renovavel

O site Ambiente Brasil ( http://www.ambientebrasil.com.br ) é um site que traz informações sobre as energias do futuro, da energia solar ao biocombustivel. Abaixo segue um dos textos do site:
Bem vindo ao Ambiente Energia


Quando se fala em energia, a primeira impressão que vem a nossa mente é estarmos falando de energia elétrica ou sobre combustíveis. Nada mais natural, uma vez que todas as nossas atenções estão voltadas para as questões energéticas que o Brasil vem se defrontando nas últimas décadas.

Em meados do Século XIX, quando o carvão mineral era fonte básica de energia para transportes, algumas indústrias e iluminação, decorreram iniciativas nesta área, mais especificamente no setor de energia elétrica, provocadas por Dom Pedro II, que era um homem interessado nos avanços científicos de seu tempo. Assim, novas descobertas aportaram no Império do Brasil.

De lá para cá, muitas coisas mudaram e hoje, já falamos em termos que fariam nosso Imperador pensar serem temas de ficção científica: - Energia Renovável, Energia Limpa ou Energia Suja, Energia Nuclear, Energia Eólica, entre tantas outras referências.

Por dispor da maior bacia hidrográfica do mundo, é natural e compreensível que o Brasil tenha feito historicamente sua opção por esta matriz energética. Hoje, as usinas hidroelétricas dão sustentação ao desenvolvimento nacional e ao parque industrial brasileiro, respondendo por quase 90% do total de energia gerada no País.

O fato é que neste momento, todas as atenções estão voltadas para as questões energéticas, principalmente combustíveis e eletricidade. Por isso, o Portal ambientebrasil considera importantíssimo ajudar os internautas a se informarem melhor sobre este setor, disponibilizando informações atuais e em constante renovação, sobre fontes energéticas, suas relações com o meio ambiente e as perspectivas futuras do mercado.



o link do site está adicionado na opção de links de eletrotecnica

quarta-feira, 6 de junho de 2007

O Museu da Energia



Um passeio sob a luz do conhecimento

O Estado de São Paulo ganha um museu sobre história e evolução da energia elétrica na cidade de Jundiaí. Espaço é o segundo núcleo museológico inaugurado pela Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo que gastou R$ 1 milhão com reforma e obras no prédio construído em 1905

Num ambiente quase virtual, que mistura desenhos e cenário real, é possível aprender, em alguns minutos, como estar alerta para ajudar a economizar energia. E não ter surpresas desagradáveis na hora de pagar a conta de luz no final do mês. Para embarcar nesse universo, basta levar um simples cartão magnético, além de imaginação e muita alegria. Com essa bagagem, que especialmente as crianças têm de sobra, pode-se conhecer o consumo dos eletrodomésticos através de instalações lúdicas e jogos interativos informatizados. Os visitantes poderão acionar um painel e equipamentos da casa cenográfica, aprendendo a realizar várias tarefas do cotidiano doméstico consumindo o mínimo de energia.

Toda essa criatividade e humor, numa residência colorida e cheia de fantasia, compõem a receita do espaço Aprender Brincando, um dos módulos temáticos que formam o Museu da Energia — Núcleo de Jundiaí, um espaço onde o visitante vai aprender sobre a história da energia elétrica, a importância dos procedimentos de segurança e o uso racional da energia. O local foi inaugurado no último dia 6 de março pela Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo (FPHESP) para comemorar seus três anos de atividades.

O prédio onde está instalado o museu foi totalmente restaurado para abrigar o acervo. Ocupando uma área de aproximadamente 750 metros quadrados de um edifício construído em 1905, o espaço não será apenas cultural. Também desenvolverá atividades educacionais para estudantes do Estado. Localizado na r. Barão de Jundiaí, 202, foi erguido para a primeira Estação Transformadora da região pela Empresa Luz e Força de Jundiaí, construída no final dos anos 20 pela Light.

Para reformar o edifício e instalar o acervo histórico, a instituição — mantida por várias empresas do ramo de energia — gastou R$ 1 milhão. O museu terá como vizinho o centenário Teatro Polytheama. Essa casa de espetáculos foi restaurada pela Prefeitura a partir do projeto da arquiteta Lina Bo Bardi, autora do projeto do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Segundo Renato de Oliveira Diniz, historiador formado na USP e superintendente de Gestão Técnica da (FPHESP), o museu será importante para a população e, principalmente, para professores de todas as áreas do conhecimento. Todos poderão conhecer a origem da energia, inclusive com equipamentos históricos. "O projeto museológico levou em conta também uma forte preocupação com o meio ambiente porque a utilização da energia pressupõe recursos naturais", enfatiza Diniz. "Nossa meta é despertar a consciência do uso racional de energia, através desse acervo histórico do setor energético", informa.

Módulos interativos

Longe de ser apenas contemplativa, a exposição do museu foi dividida em quatro módulos. Cada um vai mostrar a história, a transformação, os riscos e os cuidados com a energia de forma agradável e divertida. O público conhecerá a legislação, as diferentes fontes e até uma série de maquetes interativas sobre o uso de diversas fontes de energia. Os órgãos de sentido — sensorial e auditivo — também são aguçados e explorados pelo trabalho singelo e cuidadoso da musicóloga Beth Bento, que criou ambientes de sonorização por todo o acervo, unindo música, história e cultura.

No espaço Uso Racional de Energia — Aprender Brincando foram construídos ambientes antigos e modernos que lembram uma residência. Instalações lúdicas contêm eletrodomésticos, utilizados para mostrar a relação do consumo de energia com os valores da conta de luz. Através de jogos interativos informatizados, os visitantes poderão saber, entre outros conceitos, que o consumo de energia elétrica depende basicamente de dois fatores: a potência do aparelho utilizado e o respectivo tempo de utilização. Eletrodomésticos antigos, em exposição, fazem contraponto com as instalações.

Ao percorrer História, Trabalho e Segurança, o visitante vai aprender que o uso descuidado da eletricidade pode trazer sérios riscos à saúde e mesmo à vida. Esse módulo apresenta propagandas antigas e um caminhão de 1928, semelhante aos usados para manutenção da rede elétrica no começo do século 20 e trata de questões relacionadas à legislação de segurança do trabalho e à prevenção de acidentes. O significado histórico das mudanças ortográficas, por exemplo, pode servir como opção de abordagem no aprendizado de português, através dos textos contidos nos cartazes de época.

As diferentes fontes primárias de energia e suas transformações são abordadas em Fontes, Transformações e Caminhos da Energia, que trata da energia hidrelétrica, térmica, eólica e solar. Em uma oficina educativa, os visitantes terão informação sobre magnetismo, eletrostática e eletricidade, podendo aplicar os conhecimentos obtidos na construção de lâmpadas rudimentares, motores simples e outros experimentos, completando a experiência com jogos interativos no computador. Entre as curiosidades, é permitido apreciar uma mostra de brinquedos adquiridos por meio de feiras de antigüidades ou doações como fogões, bondes, ferros de passar e aviões, além de uma instalação — por meio de fotos originais, objetos e desenhos dispostos em perspectiva — que mostra alguns equipamentos inusitados que serviam para levantar um poste no início do século passado.

Por fim, no módulo Fragmentos de um Espaço Industrial e a Mala Mágica da Energia os visitantes têm acesso a um túnel construído em tijolos, possivelmente parte de uma termelétrica a vapor que teria existido no local. Na seqüência, poderão usufruir, no auditório do museu, das experiências propiciadas pela Mala Mágica da Energia — uma série de maquetes interativas que demonstram o uso das diversas formas de energia, enfatizando a relação da produção, transporte e meio ambiente.

O museu possui, ainda, uma área de apoio à pesquisa, com material bibliográfico e de referência sobre a energia no Estado de São Paulo, para consulta local ou pela Internet. Há um vídeo educativo que conta a chegada dos imigrantes à região. Para orientar o público, foi treinada uma equipe de 25 monitores, quatro estagiários e 21 voluntários da terceira idade. Para conforto dos visitantes, o Museu da Energia dispõe de cafeteria e lojinha, com pequenas lembranças, material escolar, kits de experimentos, bonés, entre outros suvenires. O local, que está preparado para receber até 500 visitantes por dia, revela uma preocupação com os deficientes físicos: há rampas de acesso para todas instalações.

"Ao trabalhar aqui, sinto-me valorizada e reconhecida por estar mais próxima da cultura de minha cidade", ressalta a monitora e voluntária Dolores Dalves Porta, de 61 anos, moradora de Jundiaí. "Durante o passeio as pessoas exercitam sua reflexão, fazem diversas questões e saem com uma bagagem cultural muito mais ampla", afirma Marcelo Chaves, estudante de história da Unicamp. O visitante Klint Pedroso comprova a teoria. "Agora aprendi que ligar um rádio-relógio e um chuveiro ao mesmo tempo é muito diferente do que utilizá-los separados. Vou recomendar o passeio aos meus familiares."

Prédio histórico

Construído em alvenaria de tijolos, apresentando tipologia arquitetônica característica para abrigar equipamentos de uma estação transformadora, o edifício transformado em sede do museu tem muitas histórias para contar. O terreno foi comprado em 1905 e o prédio funcionou durante vários anos como a primeira estação transformadora da Empresa Luz e Força de Jundiaí.

Sua origem remonta a junho de 1904, durante o desenvolvimento industrial da cidade, então impulsionado pela energia a vapor, pela imigração italiana e pela implantação da estrada de ferro. A energia elétrica chega a Jundiaí a partir da construção das usinas de Monte Serrat e Quilombo, iluminando as casas e modificando o maquinário das fábricas, constituindo um grande acontecimento como retratam cronistas da época.

A viabilização de novos empreendimentos impulsiona o consumo de energia elétrica. Em 1927, a Empresa Luz e Força, não tendo mais condições de ampliar sua capacidade geradora, entrega à The São Paulo Tramway Light & Power o seu controle acionário, além de máquinas e imóveis. Em 1981 foi incorporada à Eletropaulo — Eletricidade São Paulo S. A. por ocasião da transferência da Light para o governo do Estado de São Paulo. Em 1998, o imóvel passa a pertencer à Bandeirante Energia S. A. e, no mesmo ano, à Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo.

O Museu da Energia (r. Barão de Jundiaí, 202, Centro, Jundiaí, São Paulo) fica aberto às segundas, quartas, sextas, sábados e domingos, das 10h às 17h. Nas quintas, das 10h às 21h. O ingresso custa R$ 8,00. Grupos, aposentados e escolas pagam R$ 4,00. Durante o mês de março, visitante paga R$ 2,00. Mais informações pelo tel. (11) 279-6237.

terça-feira, 5 de junho de 2007

TOP 10 Individual

Ai galera, votem no final do site o top 10 dos blogs individuais!
Obs.: Não vale vota em si mesmo, vote em min!

Comissão Internacional de Eletrotecanica apresenta no Broadband World Forum Asia 2007 as olimpiadas da Inovação Global

Em quanto Beijing se prepara para as olímpiadas de 2008, a Comissão Internacional de Eletrotecnica (IEC) traz seus própios jogos, As Olimpiadas da Inovação Global. A idéia foi apresentada no forúm que reune importantes nomes da eltrotecnica atualmente, como lideres do Ministerio da Informação e Industria e da Comissão de Desenvolvimento Nacional e da Reforma, a Broadband World Forum Asia 2007.
"Reconhecendo Beijing como anfitrião dos jogos Olímpicos de 2008, o fórum irá compartilhar algumas tecnologias com os jogos, ajudando, assim, a propagação das tecnologias da empresa"
disse o presidente da IEC, John Janowiak. "Os participantes que forem ver os jogos Olimpicos poderam passar na nossa própia olimpiada para aprender o funcionamento das máquinas e usar novas experiencias, tudo supervisionado pelos experts da China Netcom.
O forum mostrará portadores, fornecedores satisfeitos, e fornecedores do equipamento como fornecer estes serviços e aplicações novos aos usuários e como encontrar-se com os desafios e as exigências ajustados pelos jogos Olimpicos.

Para conferir as oficinas do fórum e das Olimpiadas da Inovação global e a reportagem original, visite:
http://www.iec.org/about/053007_olympics.html

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Revisando o Tratado de Eletricidade e Magnetismo

O desafio de Maxwell ao escrever o Tratado sobre Eletricidade e Magnetismo, publicado pela primeira vez em 1873, era expor sua teoria e estabelecer os novos padrões para o tratamento dos problemas eletromagnéticos. O Tratado tem uma parte principal que lida com aspectos gerais do campo eletromagnético, tais como a teoria de campo para a eletricidade baseada em conceitos de carga e corrente; uma derivação dinâmica das equações de movimento pelo método lagrangeano baseado nos conceitos de energia cinética e potencial; e a essência da teoria eletromagnética da luz (que discutiremos adiante). A outra parte lida com os fenômenos menos compreendidos na época, tais como os tipos especiais de condução elétrica, teorias especiais de magnetização e a rotação do plano de polarização da luz na presença de um campo magnético. A parte principal do Tratado trata a matéria e o éter como um único meio com propriedades macroscópicas variáveis e evita especulações sobre a natureza do éter e da matéria.

As principais idéias contidas no livro são, entre outras:

1) A carga elétrica não passa de uma descontinuidade no deslocamento mecânico do éter (uma espécie de aglomerado de éter) e a corrente é o éter em movimento. Lembremos que a hipótese do elétron só foi confirmada experimentalmente em 1897 pelo físico inglês Joseph John Thomson (1856-1940);

2) como Maxwell escreveu o livro baseado no formalismo lagrangeano, para criar uma nova teoria basta modificar a função lagrangeana que descreve a energia do éter;

3) o efeito da matéria sobre o éter é misterioso e deve ser deixado de lado até que os problemas sejam resolvidos pelo método da energia;

4) a condutividade elétrica é misteriosa e tem algo a ver com a estrutura da matéria;

5) condições de contorno são ferramentas analíticas cruciais;

6) modelos mecânicos do éter são ilustrações importantíssimas das trocas de energia mas não refletem necessariamente a verdadeira estrutura do éter.

Muitos leitores esperavam encontrar no Tratado uma exposição sistemática completa das idéias de Maxwell sobre eletromagnetismo. No entanto, como ele mesmo afirmou, seu objetivo com o livro era organizar suas próprias idéias apresentando uma visão completa do estágio que havia atingido até então. O livro é estruturado de uma forma histórica e experimental, ao invés de seguir uma linha didática para a apresentação da teoria. Tanto que as idéias são exibidas em seus diversos graus de maturidade em partes diferentes do livro; as seções são desenvolvidas independentemente, com inconsistências e saltos entre uma e outra ou mesmo contradições na argumentação. O livro é muito mais um estudo do autor do que um trabalho acabado.

A morte prematura de Maxwell, aos 48 anos, ocorreu em uma época na qual suas idéias estavam ganhando adeptos e ele estava preparando uma revisão abrangente do Tratado.